(not so) Happy Endings
Happy Endings é o nome que se dá à aquele tipo de massagem, que hum...vai bem além da massagem, digamos assim. Segundo minhas amigas que trabalham com isso, o termo é bem conhecido, uma delas chegou até a me dar estatísticas: "70% das massagens em clientes masculinos terminam com sexo."
Já o filme, me fez pensar: Happy Endings é um filme que eu faria.
Eu adoro que os personagens TODOS tem uma vida tão fudida. It's a bunch of fucked up lives, alltogether, that cross each other, from time to time, and there is absolutelly no happy ending, in fact, there is no end at all.
[É, vai se acostumando, sucker, é assim que meu cérebro funciona, eu inicio o pensamento de uma forma, termino de outra, é uma beleza!]
Adoro quando a imagem ocupa apenas metade da tela, e a outra metade tem um comentário. "Este cara vai perder a virgingdade nos próximos 10 minutos." Aquilo é muito Vanessa-style! É muito Vanessa-assistindo-filme-com-os-amigos.
A vida como ela é (eu estou assistindo este DVD), um bando de mentiras, decisões que podem influenciar a sua vida 20 anos depois, falsidade, tristeza, solidão. Definitivamente, Happy Endings é um filme que eu faria. Claro que eu iria exagerar um pouco mais. Teria mais melancolia e mais piada. Desgraça engraçada, sabe como é? Exatamente como é a vida da gente aqui, tão triste, mas tão triste, que a gente se mata de rir assistindo à Buffalo '66.
Tenham dó!
Ah, e tem a Lisa Kudrow, man! E a Gyllenhaal (é impossível não olhar para Maggie e pensar o quanto ela deve ser infeliz porque o Jake é muito mais bonito e hot do que ela - pensamentos shallow raving in my head!). E temas como imigração, aborto, incesto, golpe do baú, homossexualidade, homos and kids, e prostitução. Tudo tão sútil, você mal percebe!
Muito bom!
Só o lance de começar com o fim do filme e terminar com o começo, aquela coisa de "há 20 anos atrás" e "20 anos depois" é que está muito batido, mas ainda sim é muito bom!