Final de Sex and the City está chegando.
Quem pode, aproveite, eu terei que esperar até sair em Dvd, ou puxar um "gato"no meu cable para ter HBO de volta em tempo de assistir.
Dá uma pena de ver o seriado acabando. Aí aquela história de ciclo, de tudo que é bom acaba, que tudo na vida passa vem a minha cabeça.
Há pouco tempo eu descobri a tremenda dificuldade que eu tenho em trabalhar com este tipo de idéia: de que tudo tem um fim. É muito difícil para mim aceitar que as coisas não são para sempre. E olha que eu nem posso ser considerada uma romântica que deseja que tudo seja eterno. Pelo contrário.
Estou falando de coisas como a faculdade por exemplo. Depois de passar quase três anos na Pucc, com todos os problemas e com toda a merda que aquela faculdade possa representar ainda é o local do qual eu mais sinto falta no Brasil, acredite ou não.
Quando eu vim para cá eu realmente queria vir, não ficava olhando para trás, mas até hoje é dificil aceitar que a época de brincadeira, cigarros e faculdade acabou. Muito difícil. Foi na Pucc que eu conheci algumas das pessoas mais importantes da minha vida.
...
O mesmo já aconteceu por aqui. Há mais de um ano atrás, quando eu fui despedida, eu não me conformava como seria possível abandonar a minha "vida de au pair", principalmente daquela forma, no meio do caminho. Eu só não senti mais na época porque estava preocupada procurando lugar para morar e um emprego. Mas quando tudo isso passou eu senti muito falta da casa, das crianças, da Dominika (minha querida amiga polonesa), da faculdade em que eu estudava.
Aquela coisa de acar o trabalho às 5h. da tarde e sair para passear, sempre, todos os dias; de ir para a cidade 3 vezes por semana, tentando conhecer tudo, entendendo como o metro funcionava, indo aos museus e sempre ter uma companhia. não me preocupar com aluguel, compras, mercado, luz, horários me fazia muito bem. Durante muito tempo eu não me conformava que aquela fase tinha acabado.
Eu sei também que um dia, quando eu decidir ir embora daqui para alguem outro lugar (só Deus sabe onde...), eu vou sentir saudade demais da minha cidade (que é muito calma), das ruas, das lojas, das pessoas, de toda a vida que eu tenho hoje por mais difícil que ela seja. É muito difícil para mim entender que as coisas tem que acabar. E enxergar que coisas novas vão começar e que elas podem sim, ser muito boas.
Talvez só a idéia de renovação tira de mim a dor da morte de uma fase ou outra, da saudade de uma coisda ou um lugar, e que trás esperança de que eu vá para outro, diferente, melhor ou não e que haverão outras pessoas lás, especiais também, mas que eu sempre vou carregar outras comigo.
Ai, isso tá ficando dramático e eu odeio drama...
Episode 85
"The Domino Effect"
"Just how dangerous is an open heart?" - Carrie
Big is back in New York, but unfortunately, he's returned to Gotham to undergo an angioplasty. Carrie does not react well to this news, breaking down into tears whenever the subject comes up. The waterworks don't subside, even when Carrie visits Big after the procedure, making her realize that Big is somebody that will always be under her skin...
Quem pode, aproveite, eu terei que esperar até sair em Dvd, ou puxar um "gato"no meu cable para ter HBO de volta em tempo de assistir.
Dá uma pena de ver o seriado acabando. Aí aquela história de ciclo, de tudo que é bom acaba, que tudo na vida passa vem a minha cabeça.
Há pouco tempo eu descobri a tremenda dificuldade que eu tenho em trabalhar com este tipo de idéia: de que tudo tem um fim. É muito difícil para mim aceitar que as coisas não são para sempre. E olha que eu nem posso ser considerada uma romântica que deseja que tudo seja eterno. Pelo contrário.
Estou falando de coisas como a faculdade por exemplo. Depois de passar quase três anos na Pucc, com todos os problemas e com toda a merda que aquela faculdade possa representar ainda é o local do qual eu mais sinto falta no Brasil, acredite ou não.
Quando eu vim para cá eu realmente queria vir, não ficava olhando para trás, mas até hoje é dificil aceitar que a época de brincadeira, cigarros e faculdade acabou. Muito difícil. Foi na Pucc que eu conheci algumas das pessoas mais importantes da minha vida.
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O mesmo já aconteceu por aqui. Há mais de um ano atrás, quando eu fui despedida, eu não me conformava como seria possível abandonar a minha "vida de au pair", principalmente daquela forma, no meio do caminho. Eu só não senti mais na época porque estava preocupada procurando lugar para morar e um emprego. Mas quando tudo isso passou eu senti muito falta da casa, das crianças, da Dominika (minha querida amiga polonesa), da faculdade em que eu estudava.
Aquela coisa de acar o trabalho às 5h. da tarde e sair para passear, sempre, todos os dias; de ir para a cidade 3 vezes por semana, tentando conhecer tudo, entendendo como o metro funcionava, indo aos museus e sempre ter uma companhia. não me preocupar com aluguel, compras, mercado, luz, horários me fazia muito bem. Durante muito tempo eu não me conformava que aquela fase tinha acabado.
Eu sei também que um dia, quando eu decidir ir embora daqui para alguem outro lugar (só Deus sabe onde...), eu vou sentir saudade demais da minha cidade (que é muito calma), das ruas, das lojas, das pessoas, de toda a vida que eu tenho hoje por mais difícil que ela seja. É muito difícil para mim entender que as coisas tem que acabar. E enxergar que coisas novas vão começar e que elas podem sim, ser muito boas.
Talvez só a idéia de renovação tira de mim a dor da morte de uma fase ou outra, da saudade de uma coisda ou um lugar, e que trás esperança de que eu vá para outro, diferente, melhor ou não e que haverão outras pessoas lás, especiais também, mas que eu sempre vou carregar outras comigo.
Ai, isso tá ficando dramático e eu odeio drama...
Episode 85
"The Domino Effect"
"Just how dangerous is an open heart?" - Carrie
Big is back in New York, but unfortunately, he's returned to Gotham to undergo an angioplasty. Carrie does not react well to this news, breaking down into tears whenever the subject comes up. The waterworks don't subside, even when Carrie visits Big after the procedure, making her realize that Big is somebody that will always be under her skin...
