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Retrospectiva 2004

Eu acredito do que melhor que planejar o que vai acontecer em 2005, é aprender com todas as merdas de 2004, dar risada de todas a babaquices e ecsrever mais idiotisses porríveis por linha.

O ano começa depois de um período se sufoco, após ter passado 3 meses desempregada e muitas dívidas 2004 iniciou com emprego novo, do lado de casa e o boss mais cool ever. Praticamente 1 ano trabalhando com Import/Export que na maioria do tempo sucks, mas é interessante também.

Mais um período miserável, passei mais de dois meses completamente sozinha, com problemas com um roomate desgraçado que até roubava, um aniversário afundada na cama, sem absolutamente NENHUM telefonema de parabéns. Amanda se muda para casa para me ajudar a mudar esta sorte, nos tornamos amigas e vamos assistir ao show da Madonna juntas, realização do meu sonho de menina de 12 anos.

Meu nome do meio é trabalho, e em maio eu fiz a fesita International Stationary Show, representando uma companhia brasileira produtora de plástico e albuns de figurinhas. Além da experiência ter sido do cacete, eu ganhei bem, e realizei meu sonho de ter todos os cadernos fofos do planeta para mim.

Verão, verão. Pela primeira vez em 3 anos minha mãe não vem me visitar no verão e eu passo meus dias quentes vagabundeando com Amandinha, com direito a visita ao mar gelado e tudo.

Coisa boa e ruim. Eu escrevi durante cerca de seis meses para o Imprensa Marrom. Minha única atividade decente durante 2004. A parte triate é que o site foi processado e o Gravata arcou com a dor de cabeça e custos sozinho, é o que é totalmente injusto. Revolta, revolta!

Six Flags é o que há, e também marca o último programa que eu fiz com o Afonso. Verão da separação definitiva, depois de dois anos casados, nosso relacionamento morreu. Da parte dele que isso fique bem claro. E eu sofri como uma condenada à prisão perpétua sem nunca sequer ter escrito uma palavra aqui no blog. Acabou o momento de silêncio, em 2005 eu estou assumindo todos os meus defeitos e amando-os. Virei uma obssessiva-compulsiva andando atrás do cara e nunca fui tão mal-tratada em toda minha vida. Escolhas, escolhas...

Siren Music Festival, foi o único show de verão que nós assistimos. Apesar de ter ido aos me;hores shows da minha vida este ano, a frequência foi fraca. Top 5 (até porque foram só 5 mesmo): 1- Rapture, 2- Franz Ferdinand, 3-Madonna, 4- Black Rebel Mortocycle Club, 5-The Killers - Siren. Espero não estar me esquecendo de nada. Ah, teve Tiesto e Infected Mushroom também.

Amandinha entra na minha vida para me salvar do meu inferno astral, ou pelo menos aliviá-lo. Vamos à Avalon, ex-Limelight, boate tudo daqui. Dançamos como loucas, beijamos na boca (não uma da outra, claro) e ela saí de lá com um namorado. Eu, sozinha.

Começo do outuno marcado por muita discussão política e passeata em NYC, o melhor programa que eu já fiz na vida! Protestar é o que há, e o que vale é a intenção, já que o resultado foi podre! E pensar que eu recusei uma viagem a Las Vegas por conta disso, quando eu vou me tornar uma corporate sellout?
Para infelicidade do globo, Bush Jr. vence as eleições, for good. Fodeu. Já estão recrutando mais soldados para serem enviados ao Iraque, e as propagandas para alistamento (facultativo) no exército pipocaram na tv. Desgosto total!


Amigos novos à vista. Muito bom ter conhecido pelo menos duas pessoas novas este ano. Este lugar, realmente é mal assombrado. Eu estou comemorando ter conhecido DUAS pessoas novas. Nossa!


Aniversário da Amandinha e data importantíssima pessoal minha, apesar de não poder divulgar, este dia vai entrar na história. Além disso, Darlene e Nieve continuam firme, e esperam um filho para o próximo ano. Ou não. Ok, ok, mentira, mas que ia ser uma história legal iria.



A dança me persegue. Mesmo tento párado de dançar há muito tempo atrás, este ano eu fui no teatro duas vezes para ver balé. Grupo Corpo, brasileiro e se apresentando em Newark, e Movin’n Out, Broadway com música de Billy Joel, e dançarinos excelentes.

Já que eu me endividei a dar com o rodo, engordei pra caramba e sou obrigada e ficar trancada dentro de casa por mais de seis meses, eu me envoi de cabeça nos seriados e caio de amores por BUFFY, o melhor seriado ever, e me apaixono pelo personagem do Spike, que é clever, irônico e tem aquele sotaque maravilhoso.

MoMA reabre em Manhattan, depois de mais de um ano no Queens. Eu e Amanda nos matamos passeando pelo museu, que tem obras fantásticas e a exposição de pop art ais interessante que eu já vi. A Target patrocina o Free Target Friday Nights, onde a entrada é de graça e a gente se diverte horrores no centro de reunião das pessoas com óculos de armação grossa.


Meu sapato de casamento chega do Brasil em Dezembro. 6 meses depois do final do relacionamento. Mesmo sem noivo, este é o tenis que, se eu vier a me casar um dia, estarei usando.



A camiseta tudo, para a noite perfeita, vomitos reanimam as pessoas, e eu estava precisando sair de casa e respirar. Nesta noite eu conheci um judeu. Para pagar a minha língua e todos os meus pecados. Crobar de ano novo, entretanto vai ter que ser adiado, já que este ano eu estou totalmente família.

Emporego Novo, ano novo. Meu escritório muda-se para Newark (\\O//) e eu mudo de emprego. Meu chefe antifo foi um anjo e me jogou do céu um emprego super legal. O próximo vai ser jornalismo, nem que para isso eu tenha que voltar para o Brasil, receber uma miséria em real, e ser miserável. Não passo mais sem escrever.

Mother vem visitar, finalmente depois de 1 ano longe e nós estamos tentando conviver em paz e hamornia, e nos divertir, já que esta é a única época do ano que eu saio pra valer.