Sunday, August 27, 2006

Emmy's

As the television freak that I am (yes, I have nothing better to do than to watch crappy television shows that I just love...), so I'm watching the Emmy's.

E como eu odeio assistir premiações acompanhada! Aliás, eu acho que eu já passei tanto tempo no mundo sozinha, que tem muitas coisa que eu não sei mais fazer a não ser que eu esteja sozinha.

A última vez que eu tentei assistir à uma premiação com alguém (uma namorado jerk que eu tive), fui muito, muito infeliz. Daquele dia em diante, eu tenho certeza absolutada de que, se é premiação, eu assisto trancada em casa e sozinha.

É um acontecimento, eu sento na frente da TV, grito como uma louca, xingo todas as vezes que eu acho que injustiças aconteceram, bato palma, dou risada, pulo na cama, bato a cabeça no teto (agora eu moro em uma casa com teto baixo, é nisso que dá...).

Enfim, é um escândalo!

Wednesday, August 23, 2006

This is the day that I die

O que é que tem de tão sexy na voz e sotaque do Jason Statham? Ao escrever um texto sobre Crank, eu assisti e reassisti o trailher do filme, só para ficar escutando ele me dizer "This is the day that I die".

Lógico que, depois de "London", eu só consigo enxergar o cara como o maior impotente do planeta, então minha tara por ele pára no sotaque/voz. Enfim, Crank é um destes filmes com uma puta de uma edição de imagens do inferno, que você vê e pensa que é p Guy Ritchie dando sequência a "Snatch" ou Lock, Stock and Two Smoking Barrels". Nào é. Os diretores são Marc Neveldine e Brian Taylor.

Snakes on a Plane
Depois da onda "Snakes on a Plane" que eu criei na redação, eu acabei indo assistir o filme, na data de estréia com a Mychelle. Tratei de deixar a menina bêbada antes de entrar para a sala de cinema.

Foi um acontecimento. Salas lotadas, antes mesmo de Samuel L. Jackson aparecer na tela, enquanto os créditos passavam e o nome do ator durgiu, o pessoal levantou, aplaudiu, gritou, pulou. Uma coisa!

Mychelle se divertiu muito. E eu também. O negócio é tão trash que dá para rolar de gargalhar do início ao fim. Até a visão das crobras, à-la-Predator, aparece. Podre total. As mortes são bem no estilo "Final Destination" mesmo, seguindo a linga do diretor.

No final, uma porção de sustos e dor na barriga de tanto rir. Do lado da My tinha um moço que a cada picada de cada cobra nos personagens ele dava um pulo na cadeira ecolocava a mão sob a parte do corpo correspondente. Ex., se alguém levava uma picada no pescoço, ele colocava a mão no pescoço dele.

Fico imaginando que tipo de mulher que namora um cara destes. Eu sou mais macho que ele, porra!

Prison Break
A segunda temporada de Prison Break começou na segunda (na verdade eu estou tão perdida no tempo que nem sei que dia é hoje). Juntei o pessoal em casa e fomos assistir.

Não sei se eu é que não estou no clima ou se o episódio foi bosta mesmo. Na minha cabeça não faz o mínimo sentido uma série chamada Prision Break continuar depois que os bandidos escapam da cadeia.

Enfim, é um corre corre sem fim, a Verônica é morta no primeiro episódio e aquele creep de "Invasion"(William Fichtner) fará parte do elenco, como um investigador espertinho que acaba criando um hobby, bater o pensamento do Scofield, chegar na frente e pegar os ex-cons.

[Falando em Invasion, o Rômulo me liga hoje para contar que alugou o primeiro disco de Invasion, super proud, achando o maior feito, e eu digo, "Invasion é uma bosta, e o segundo ano foi cancelado". Tadinho]

Vanished
Caralho, a Fox já colocou Vanished no ar, no horário seguindo Prison Break. O ponto principal de assistir ao seriado é o maravilhoso do Gale Harold. Eu pareço ter 15 anos? Pois é. Maravilhoso! Tá vendo, cancelam Queer as Folk e ele volta como agente do FBI.

O que eu senti da série é que se trata de mais uma daquelas histórias que nada é o que parece ser, e que sempre tem algo mais para ser descoberto. Na história, a esposa de um senador americano desaparece e, claro, o pessoal tenta encontrar a mulher.

Dã.

Enquanto isso, eles descobrem que ela já mudou de nome algumas vezes, já desapareceu 12 anos atrás, e se encontrar com a ex-mulher do senador (a qual deveria estar na Europa).

Não sei, não sei...

Heroes
Eu, e mais meio mundo, baixei o primeiro episódio de Heroes, que deve estreiar mês que vem na NBC. Aquela menina que tem uma regeneração rápida, com as costelas aperecendo creeps me out.

Parece que vai pegar.

Cansada
Caralho, eu tô muito cansada. Faz mais de 1 mês que eu trabalho, chego em casa e trabalho mais ainda no meu processo da imigração. Enquanto não entregar este troço eu não vou ter sucesso. Isso tem tomado meu sono, noites, finais de semana e cabelos (eles não param de cair).

Eu sinto dor no corpo todo, não tenho tempo pra falar com minha mãe no tel, quanto mais fazer alguma coisa decente da minha vida. Ao chegar no jornal esta manhã, super-cedo, eu e o Carlos nos olhamos e começamos a rir e tirar sarro da nossa movimentada vida social.

E eu ainda tenho que arrumar tempo para assitir série/filme.

Thursday, August 17, 2006

Patente

O Rômulo já patentiou o nome "Meu Pau is on a Plane". De rolar de rir, porque ele fez uma paródia do filme que nem foi lançado e encenou para todos nós hoje de manhã.

Aquaman

Engraçado que eu não encontrei ninguém dando escândalos no Brasil por conta do episódio de Aquaman que está disponível no i-Tunes. Nº1 download durante uma semana, o piloto foi rejeitado pela CW e colocado no i-Tunes para enlouquecer o povo. Aposto (e tenho certeza que ganho), que no próximo season (depois do outono), eles vão pegar a série.

"O novo canal de televisão CW (CBS/Warner Bros.) recusou o episódio piloto da série Aquaman para sua programação de outono. Entretanto, o estúdio deixou disponível para download através do i-Tunes os 42 minutos da série que estrelaria Justin Hartley e Ving Rhames.

Os fãs da história em quadrinhos, impulsinados pela referência à Aquaman feita durante o seriado Entourage, da HBO, formaram a marioria esmagadora de visitas ao i-Tunes em busca do episódio rejeitado. A Apple (dona do i-Tunes) informou que Aquaman foi o episódio com maior número de downloads durante uma semana inteira.

O seriado, que técnicamente ainda não existe, já ganhou até página na internet. O AquamanTv.com, criado por fãs, apresenta informações sobre os atores do piloto e reúne assinaturas para um abaixo assinado peindo para a Warner produzir a série.

O criador do piloto, Al Gough, acabou escalando o ator principal, Hartley, para a sexta temporada de Smallville, também da CW. O i-Tunes conta com aproximadamente 9 mil vídeos de música, filmes do estúdio Disney e Pixar, e episódios das séries de televisão de diferentes canais. Para baixar o seriado, é necessário
fazer um breve cadastro com o site e pagar a taxa de US$ 1.99 por capítulo."

Wednesday, August 16, 2006

Snakes on a Plane

Eu, claro, estou surtada. Se cinco em cinco minutos eu dou um grito "Snakes on a Plane", esta é a semana de lançamento do filme. Eu não sei como as coisas estão funcionando no Brasil, mas aqui a dimensão que isso tomou é absurda. A primeira vez que eu escutei falar do filme foi em abril, durante uma conversa com o Marcelo no jornal. De lá pra cá eu contei mais de 10 matérias na Entertainment Weekly sobre o assunto, inclusive, estes dias atrás, o Samuel L. Jackson foi capa da revista junto, claro com as cobras.

Eu me divirto demais com isso tudo. É uma coisa extremamente imbecil que tomou um tamanho basurdo e acabou virando o assunto mais cool do momento. Rolo de rir comentando sobre isso com o pessoal.

Antes de ontem, o Samuel L. Jackson foi ao Jon Stweart falar sobre o filme, que abre aqui na sexta, e (caralho!) que fantástico que foi o programa.Dá pra conferir pelo You Tube:



É claro que o assunto é minha matéria de abre da semana pro jornal!

Sunday, August 13, 2006

De chorar...

Eu já sabia que a noite na qual eu fui assistir o Stephen King, a J.K. Rowling e o John Irving estaria dispónível me vídeo no MSNBC, mas poder reassistir à tudo aquilo novamente é estremamente emocionante! Viva a tecnologia! \O/

"An evening with Carri, Harry and Garp"

Friday, August 11, 2006

11 de Setembro por Oliver Stone

CINEMA - 11 de Setembro por Oliver Stone

Vanessa Mael, do Extra*/Especial para BR Press
(Nova York, BP Press*) - No ano em que os ataques terroristas de 11 de setembro completam cinco anos e numa semana em que suspeitas de planejamento de mais um macroatentado, em aviões indo do Reino Unido aos EUA, a estréia na última quarta (09/08) do filme World Trade Center, de Oliver Stone, ganha novo folêgo no país do governo belicista de George W. Bush. WTC é extremamente patriótico. Os nova-iorquinos são retratados como seres-humanos iluminados, que praticam atos de caridade regularmente.

Stone - diretor dos emblemáticos libélos pacifistas Platoon e Nascido em 4 de Julho -recriou de forma ficcional em World Trade Center, a operação de resgate de dois policiais do Port Authority, que ficaram presos nos escombros dos edifícios, enquanto ajudavam a socorrer as vítimas. No filme, Nicolas Cage e Michael Peña interpretam os bombeiros John McLoughlin e Will Jimeno, que ajudaram Stone a reconstruir as cenas nas quais estavam presos nas ferragens.

Sem banho de sangue

Não espere cenas chocantes ou um filme de ação, Stone se concentrou em produzir um drama, que não machuque a população norte-americana que parece nunca se esquecer dos atentados. Quase nada sobre os ataques terroristas é retratado no filme. As câmeras focalizaram na angústia que as famílias das vítimas viveram.

Neste ano, uma série de longa-metragens sobre os atentados chegam aos cinemas norte-americanos. United 93, do diretor inglês Paul Greegrass, deu a largada à corrida. O drama travestido de documentário narra o que aconteceu durante o vôo 93 da United Airlines, sequestrado por terroristas e derrubado antes de atingir seu alvo, a Casa Branca. Depois, foi a fez de Danny Leiner, com The Great New Wonderfull, que apresenta a vida de diferentes personagens, um ano após os ataques às Torres Gêmeas, tendo que lidar com o drama de ter perdido amigos e parentes.

WTC estréia no Brasil dia 6 de outubro.

(*) Conteúdo do jornal Extra, publicado nos EUA, e distribuído no Brasil pela BR Press.

Maria Alice?

Sunday, August 06, 2006

An Evening with Harry, Carrie and Garp III

É claro que esta matéria foi publicada há duas semanas, antes do evento.

Pop por uma boa causa

BR Press

Vanessa Mael, do Extra*/Especial para BR Press
(Nova York, BR Press*) - Na famosa casa de shows Radio City Music Hall, na última terça (01/08) e nesta quarta (02/08), três ícones da literatura pop, J.K. Rowling, autora da série de livros "Harry Potter"; Stephen King, que assina mais de 100 títulos de terror e suspense, entre eles "Carrie, A Estranha"; e John Irving, autor de "O Mundo Segundo Garp" e "Viúva por um Ano", se reunirão para a leitura de trechos de suas obras em evento beneficente, em prol da Haven Foundation e, da organização internacional de ajuda humanitária Médicos Sem Fronteiras.

O evento, intitulado "An Evening with Harry, Carrie and Garp" (Uma Noite com Harry, Carrie e Garp), reúne os três escritores além de convidados especiais. Uma sessão de perguntas e respostas acontecerá ao final de cada rodada de leituras.

Os autores

Stephen King é reconhecido internacionalmente como um dos maiores escritores norte-americanos de ficção e terror. Muitas de suas obras já foram adaptadas para o cinema, entre as mais famosas estão "The Shawshank Redemption" (Um Sonho de Liberdade), "The Green Mile" (À Espera de um Milagre) e o apavorante "The Shinning" (O Iluminado).

Seu mais recente sucesso é o livro "The Cell", lançado em 2006. King fará leitura de "Carrie" (Carrie, A Estranha), um de seus personagens mais intrigantes, adaptado para o cinema.

Rasgando seda

"Esta é uma chance única de ler minha obra acompanhado de dois grandes escritores e, ao mesmo tempo, contribuir com duas organizações de caridade que precisam de ajuda", declarou King, que mantém uma coluna quinzenal na revista Entertainment Weekly, sobre cultura pop.

J.K. Rowling, a criadora do personagem Harry Potter, que se tornou série de sete livros e já vendeu mais de 300 milhões de cópias no mundo todo, estará fazendo sua primeira visita aos EUA desde 2000.

"Esta é uma oportunidade de arrecadar dinheiro para uma causa muito importante enquanto estarei lendo para o público norte-americano pela primeira vez em seis anos e conhecendo dois grande mestres da literatura, John Irving e Stephen King", disse a autora.

O autor do personagem Garp, do livro "O Mundo Segundo Garp", John Irving, contou que conheceu Stepehn King em um evento similar a este, em 1981, em prol do escritor Andre Dubus, que havia sofrido um acidente de carro e perdido uma das pernas. "Tornamos-nos amigos desde então", disse Irving.

Irving conta que está ansioso para conhecer J. K Rowling: "Eu a admiro. Através de seu trabalho, uma geração toda foi apresentada a longas e complicadas novelas. Ela é um sucesso".

Irving e King compararam o evento a um show de rock, em que eles se sentiam como "bandas abrindo para os Rolling Stones", fazendo referência ao sucesso de J. K. Rowling, descrito como o maior ícone inglês depois de os Beatles e Rolling Stones.

Caridade e humanismo

A Haven Foundation é uma instituição de apoio à artistas e escritores que, por acidente ou doença, são impossibilitados de trabalhar. Eles fornecem aparelhos médicos, assim como assistência para que o artista continue a desenvolver seu trabalho.

Médicos Sem Fronteiras, organização não-governamental fundada em 1971, oferece assistência médica emergencial para cerca de 19 países onde acontecem conflitos armados, epidemias ou desastres naturais. São médicos, enfermeiras e voluntários das mais diversas áreas - somando mais de 22 mil pessoas - com destaque para o atual trabalho no Líbano.

Os ingressos, ainda à venda no site www.TicketMaster.com, custam entre US$ 12,00 a US$ 110,00.

Radio City Music Hall - 1260 6th Ave New York, NY 10020

(*) Conteúdo do jornal Extra, publicado nos EUA e distribuído no Brasil pela BR Press.

An Evening with Harry, Carrie and Garp II

É claro que eu comprei os tickets para ver a J.K. Rowling, o Stephen King e o John Irving. Quando acontece coisas absurdas deste tipo (eventos com escritores, comediantes ou cantores que eu amo de paixão), eu não perco por absolutamente nada no planeta. Eu não espero por credencial de imprensa, por companhia, por nada... Eu corro e compro meu ticket. Se eu tiver com quem ir, é lucro.

E tem sido assim ultimamente, eu tenho visto coisas (que eu considereo fantásticas) absolutamente sozinha. Sabe, falta paixão nas pessoas... Ninguém parece admirar nada hoje em dia.

Enfim, coloquei minha camiseta com o brasão da casa Hufflepuff que, coincidentemente, deixa minha tatuagem “dork” aparecendo. Entrei em um metrô que estava com o ar-condicionado desligado em um destes dias de 125ºF (que eu tenho certeza absoluta que estava muito mais quente do que isso! Meu amigo, o inferno é aqui e agora!), e segui para o Radio City Music Hall.

No caminho, lendo um livro de um dos autores do evento, um senhor tenta puxar conversa comigo. Acho que ele não se conformava em ver uma pessoa que não tem mais 15 anos, vestindo uma camiseta do Harry Potter, com uma tatuagem que representa o nome de um autor pop no braço, lendo um livro adolescente e lança: “Quantos anos você tem?”

Lógico que eu passei o resto da noite refletindo sobre como as pessoas têm estabelecido como regra o que deve ser o comportamento de um adulto. Não existe flexibilidade no mundo. Padrão é padrão e ponto final.

No teatro, surpresa atrás de surpresa. Whoopy Goldberg (que eu já tinha visto apresentando o Grammy de 2003, aqui em New York) aparece como convidada surpresa para apresentar o evento. Fez um puta de um discurso longo e engraçado, falando sobre como, em uma era em que todo mundo passa o dia vidrado na internet, aqueles autores alí ainda conseguiam fazer com que as pessoas parassem para ler um livro.

Em seguida, Tim Robins entra no palco para apresentar Stephen King. O cara conta de sua experiência em “Shawshank Redemption” (Um Sonho de Liberdade), e como aquele filme (baseado em um livro de King) mudou a sua vida.

O Stephen King, assim como o John Irving, emocionaram. Juro. Os caras contaram coisas sobre suas vidas pessoais, se mostraram humanos e não celebridades.

Ao contrário do que se esperava, King não leu “Carrie” e, sim, um trecho de “The Body”, novela que inspirou o filme “Stand By Me”(Conte Comigo), que todo mundo deve ter assistido repetidamente na Sessão da Tarde.

O trecho escolhido foi aquele sobre a competição de quem come mais tardas de blueberry em menos tempo e que termina com todo mundo vomitando. O mais engraçado foi, durante a descrição dos diferentes tipos de vômito, King pára, olha para a audiencia e diz “Can you believe they pay me for make this kinda thing up?”, com um outa sorriso no rosto.

Mais tarde ele conta de sua vida em Maine, do casamento, dos filhos, da cidade, e do quanto ele é feliz fazendo o que faz. Faz piadas de tudo, elogia J.K. Rowling sem parar, e fala que um dos únicos personagens que deixaram ele com medo, nos últimos anos, são os Death Eaters.

Depois, Stanley Tucci, ator de “The Devil Wears Prada”, e “The Terminal”, apresenta John Irving, que leu o primeiro capítulo de “A Prayer for Owen Meany”, um livro fortíssimo, que começa hilário, e que acaba te fazendo chorar horrores no final, e pensar sobre um milhão de questões morais e espirituais.

Eu já fazia uma idéia na cabeça da voz do Owen (um menino que é pequeno e tem uma voz insuportavelmente fina), mas ver o John Irving imitar a voz durante mais de 30 minutos foi impagável.

Mais tarde, ele fez uma análise longa sobre sua vida como escritor. Ele conta que a escolha daquele livro tem a ver com a recente experiência de escrever sobre coisas que realmente aconteceram em sua vida. Conta que conhecia Owen, e que demorou mais de 30 anos para escrever algum livro auto-biográfico (falando aqui de “Until I Find You”).

Eu respeito o cara muito mais hoje. Ele teve a coragem de detalhar a experiência de “Until I Find You”, contou que esperou para ecsrever o livro sobre sua infância-adolescência porque queria ter certeza que já tinha esquecido tudo o que o tinha feito sofrer no passado.

No final, acabou descobrindo que escrever o livro só trouxe memórias ruins, de um tempo que deveria ter permanecido perdido no passado e que não recomenda para ninguém ficar remexendo no que já passou.

Conscientemente ou não, um pregador da Psicologia Positiva. (I’m very into Positive Psychology. If Positive Psychology was a religion, I’d be very faithful. No kidding.).

Kathy Bates apresenta J. K. Rowling, em um discurso pra lá de clever, fazendo piadas sobre Google, Deus e Rarry Potter. Então entra J. K. Rowling. A mulher virou celebridade, e isso me incomoda. Sabe, ela não é mais ou menos importante que nenhum dos outros dois escritores alí, para receber uma atenção maior. Mas, isso é bobagem minha.

Ela leu o trcho do livro 6, em que o Dumbledore volta ao tempo e vai até o orfanato em que Tom Riddle foi criado, para investigar a história do Voldemort. Claro, o livro 6 foi destruído para mim. Antes mesmo de eu terminar o 5 e comprar o 6, um amigo meu babaca me mandou uma mensagem de msn com o link para a página que conta que Dumbledore morre. Deste tipo de coisa que só uma pessoa evil poderia fazer.

Rowling acaba com o suspense e explica que Dumbledore morreu mesmo e que as pessoas têm que aprender “to let it go”. Eu, que tinha toda uma teoria de que a morte dele teria sido fake e, que ele retornaria no livro 7, me ferrei.

Viagem minha? Porra, tem até um website que concorda comigo (www.dumbledoreisnotdead.com)!

Ela diz, “Don’t make a Gandalf out of him!”.

Bitch!

Matéria do Washington Post sobre a primeira noite do evento.