Friday, October 31, 2003



E foi Halloween. Ano passado eu sequer notei a data. Estava me mudando para o apartamento novo (que agora já tem 1 aninho!) e nem um pouco preocupada com o fato de ser Halloween. Este ano, eu até notei a festa, amei algumas casas que deixaram o jardin enfeitado.

Perto da biblioteca, em frente de casa, tem um pessoal que enfeitou o jardim e ficou a coisa mais bacana. Não ficou idiota, com monstrinhos sorrindo, ou qualquer coisa parecida. Ficou de dar medo mesmo. Eles colocaram um manequin e vestiram de Michael Myers, e parece muito o assassino de Halloween, tem um caixão com um vampiro dentro (também um manequin, tamanho real!), tem uma morte, com a foice, tem os túmulos, teias de aranha por tudo quanto é canto, bruxas, etc. A primeira vez que eu passei na frente desta casa, eu estava voltando da faculdade, às 10 da noite e, por mais ridículo que isso possa parecer, fiquei morrendo de medo de ao invés dos manequins, tivesse alguém ali, em pé, esperando uma mo;ca andando sozinha na rua para assustar. A casa ficou tão macabra que se qualquer coisa lá se movesse eu tenho certeza que sairia correndo e gritando. Mas nada aconteceu.

Outra casa que ficou linda tem o tipo de decoração feliz ( que eu odeio) mas foi tão bem feito que ficou uma graça. Os lampadas são pequenas abóboras sorridentes e tem uma bruxinha que caiu da vassoura e entou com o corppo na terra, só tem os pés de fora e a cabeça. Tá lindo mesmo.

Minha cidade não é de se enfeitar muito, mesmo no Natal, o que é uma pena, tem cidades que ficam lindas. A parte ruim desta data é que os moleques saem de noite e jogam ovos em todos os prédios que existem, hoje de manhã, a caminho de uma entrevista (!!!), eu vi espuma em todas as janelas, papel higiênico e ovos.

Eu até ia reclamar por morar em apartamento e não receber Trick ou Treat, mas pensando bem, é melhor assim. Hoje a noite, tem uma festa para ir no "CLUB" daqui, que é uma boate pequena de província, mas é até bem gostosinha, e eu terei que cancelar por ter que acordar cedo amanhã para ir à outra entrevista. Mas a fantasia está aqui: um vestido dos anos sessenta muito lindo, que eu tenho há um tempo já!

É nestes momentos que eu fico triste por não ter camera digital e poder fotografar tudo isso. Se eu fizer pelo processo comum, daqui 200 anos eu recebo as fotos pela Net. Até já desisti.



Mês passado eu fiz uma entrevista com a Meg Ryan para a revista Monet que está saindo agora. Tem também 5 Perguntas com o Viggo Mortensen. O engraçado é que todo mundo com quem eu falei, que assina a Net, não assina a Monet. Minha mãe conseguiu a revista através de uma amiga dela do Liceu, e está mandando pra mim pelo correio.


Tuesday, October 28, 2003

To começando a pensar "Como alguém pode gostar de viver nesta merda de lugar?". Só um pensamento, daqui à pouco passa. Pelo menos assim eu espero...

Sunday, October 26, 2003

Miss Match

Na solidão do meu sábado à noite, eu sentei em frente a TV (Owww!), e percebi que a solidão do mundo metropolitano não era apenas um privilégio exclusivo meu. Mas, ao contrário de mim, as pessoas saem à procura de seus pares, das formas mais imporpáveis.

Não pára de passar programas que tentam fazer com que pessoas solitárias encontrem seu cara metade. Deste forma começou Perfect Match - New Yokk City, um programa em que uma equipe ajuda uma garota linda, rica, que tem o emprego dos sonhos mas vive sozinha, encontrar, entre 28 moços disponíveis, o seu par perfeito. Cada um dos moços, passa uma semana morando no apartamento da loira bonita. No final ela decide se o cara se esforçou para conquistá-la, e se gosta dele ou não.

Tanto o programa, como as pessoas que participam dele (sendo farsa, ou verdade...) são tão ridículas, vivendo suas vidas perfeitas, na cidade perfeita, o fator de eliminação pode ser a forma como você se porta à mesa, ou se você gosta de sushi ou não.

Ou programa é The Blind Date, que é um pouco pior, pessoas comuns, são expostas a situações bizarras, como a produção do programa armar um escândalo no restaurante em que o casal está jantando, para ver se a forma como o seu parceiro se porta em situações estremas é conveniente, como essa por exemplo:

Karen and Robert
Meet Karen, a Jersey girl who has kissed a lot of frogs but still hasn’t found her prince charming. Then there’s Robert, a city guy, who is sometimes nice and sometimes not so nice. The date starts off at Ian’s where they play dress up and then it’s off to dinner at Al Baraka where sparks fly; but there are not romantic sparks. Robert tries to save face at the end of the date but is it too late? Will Robert be able to convince Karen he is her prince charming or will she end-up with another frog
?

Assim continua com The Bachellor, Joe Millionare, Perfect Joe, e mais uma outra dúzia que eu já nem me lembro mais o nome, sem contar com o seriado Miss Match que trata deste assunto superficialmente. É a indústria do casamento invadindo a sua casa.

Eu sola em meu apartamento vazio, desligo a TV, e viro para o lado, tentando dormir. ë a vida vazia da cidade.

O texto completo, que eu prometi:

South Street Seaport


One of the most amazing things about living in New York is that all over the city you can find an incredible diversity of places, architecture and views what makes you feel like in different countries around the world.

The first time that I felt that was when I visited the South Street Seaport, located on Fulton and Pearl Streets. My guidebook brought me to that place with the following description “Seaport is both one of New York's oldest and newest neighborhoods. Located in the financial district of lower Manhattan and adjacent to the Brooklyn Bridge, the Seaport is a thriving waterfront community encompassing 11 square blocks of restored 19th century buildings, a maritime museum with the largest (in tonnage) fleet of historic ships in the world, the famous Fulton Fish Market, and more than 100 shops, cafes and restaurants and breathtaking views."

A visit around the area starts with the discovering of the America's maritime heritage. Far away you can already see all the great tall sailing ships and the thriving seaport. At the entrance of the South Street Seaport stands the 60ft. tall Titanic Memorial Lighthouse, a tribute to the people who died on the Titanic on April 15,1912.

The trip in this area is combined with lots of historical lessons, like The Memorial Light, which had a black ‘time ball’, activated by a telegraphic signal from the National Observatory in Washington, would drop down the pole at the very top of the Lighthouse at midday to signify the time to ships in the harbor. The Lighthouse served from 1915 to 1967. In 1968, it was donated to the Seaport and has been a proud fixture at the port since 1976.

There are a big number of museums around the area; right in front of the Lighthouse is the Walter Lord Gallery, always presenting exhibitions of documents, plans, models and memorabilia. The gallery is currently showing the “All Available Boats: Harbor Voices & Images 9.11.01”, that’s are documents in response to the events of September 11, 2001 by New York’s waterfront workers; among others exhibitions. Also you can find The Port Life and Melville Galleries and the Seamen's Church Institute, one of the city's oldest maritime establishments, on Water Street.

The charming ships on port also are open to visitation like the Peking, one of the largest sailing vessels ever built and the largest preserved by a museum, launched in Hamburg, Germany in 1911. The Peking as used to carry manufactured goods to South America and to return via Cape Horn with nitrate. Today an exhibition of vintage photos of the ship during her active career and the film, “Peking at Sea”, hair-raising footage of one of Peking's voyages around storm-tossed Cape Horn are showed inside the ship.

Another beautiful ship that caught my attention was the Ambrose lightship, built in 1908 to guide ships safely from the Atlantic Ocean into the broad mouth of lower New York Bay, now it holds an exhibition of photographs, charts, and artifacts on navigation and the role of lightships. There are also the schooners Lettie G. Howard and Pioneer and the sailing ship Wavertree, all open to visitation.

Waling around the streets on Seaport, you will find spectacular street performers any time of the day or night. Jugglers, violinists, unicyclists, magicians will entertain your visit. There are many charming cafés and eateries, from quick to casual to formal to unbelievable. In the summer the tables stay outside and the sidewalks looks reminds-me from France or Germany.

One of my preferred restaurants is Sequoia where they serve refresh fruit drinks in decorated glasses in the bar in front of the Brooklyn Bridge, the restaurant can be described as mix of Caribbean and American seafood cuisine. The Cabanas is a great Cuban-Caribbean restaurant offering mouthwatering seafood, chicken and meat favorites in a tropical décor. Also you can buy icy cold beer in small tends and eat crabby cakes under the sunshine. There are many others restaurants and pubs like the Pizzeria Uno with the Chicago-pizza style and the MacMenamin’s Irish Pub and the traditional Guinness beer.

The famous impressive three-floors Pier 17 Pavilion is replete of stores where you can find the big national names as Ann Taylor, Guess, Coach and Godiva Chocolatier to specific-goods local shops. To complete the atmosphere I recommend the Sunglass Hut and Watch Station where you can find various kinds of fashionable sunglasses; the Broadway Beat that sells any kinds of gifts from the Broadway musicals. An interesting shop is Christmas Dove that sells the whole year Christmas gifts and decorations.

Apart from shopping and eating, my favorite attraction is the incredible sensation provoked by the views of the Brooklyn Bridge from the Eastern end of the Pavilion, where I lay on one the chairs and read a book. I really enjoy catching the East River breeze as I take photographs of the boats and the bridge. The East River in the summer made me feel in a short coastal tropical country.

The Seaport is located in Lower Manhattan region and the trip can be extended with a visit around the other attractions in the area, such as the WTC, Brooklyn Bridge, Chinatown, Financial District and City Hall.

Tuesday, October 21, 2003

No meu curso da faculdade sobre Como Escrever um Diário - pq é o que parece - desta semana, eu tenho que fazer um texto sobre algum ponto de NY que eu goste muito, e escrever sobre minha experiência no local com uma ênfase ridiculamente turística. Como se eu estivesse escrevendo um artigo para um guia misturado com "meu querido diário".

Apesar de ter reluatdo muito para come;car, agora eu to gostando. O texto já passou das 1000 palavras e o assunto escolhido foi: South Street Seaport. Talvez este seja o local que eu mais gosto, mais me senti bem por aqui. A vista mais bonita. Talvez....pq esta cidade tem muita coisa, não tem como comprara. Mas a sensação que eu tive esta área - conhecida também como Lower Manhattan - foi algo muito bom.

To copiando parte do texto - que ainda não está pronto - aqui, depois eu publico o restante. Tenho que pensar, até amanha, em que local eu mandaria tal coisa...

South Street Seaport


One of the most amazing things about living in New York is that all over the city you can find an incredible diversity of places, architecture and views what makes you feel like in different countries around the world.

The first time that I felt that was when I visited the South Street Seaport, located on Fulton and Pearl Streets. My guidebook brought me to that place with the following description “Seaport is both one of New York's oldest and newest neighborhoods. Located in the financial district of lower Manhattan and adjacent to the Brooklyn Bridge, the Seaport is a thriving waterfront community encompassing 11 square blocks of restored 19th century buildings, a maritime museum with the largest (in tonnage) fleet of historic ships in the world, the famous Fulton Fish Market, and more than 100 shops, cafes and restaurants and breathtaking views."

A visit around the area starts with the discovering of the America's maritime heritage. Far away you can already see all the great tall sailing ships and the thriving seaport. At the entrance of the South Street Seaport stands the 60ft. tall Titanic Memorial Lighthouse, a tribute to the people who died on the Titanic on April 15,1912.
The trip in this area is combined with lots of historical lessons, like The Memorial Light, which had a black ‘time ball’, activated by a telegraphic signal from the National Observatory in Washington, would drop down the pole at the very top of the Lighthouse at midday to signify the time to ships in the harbor. The Lighthouse served from 1915 to 1967. In 1968, it was donated to the Seaport and has been a proud fixture at the port since 1976.


......

Me perdi na puta-que-o-pariu

Sabe quando você acorda com o pé esquerdo, sai da cama e pensa "Hoje é o tipo de dia que eu não deveria sair do meu quarto"? Pois foi assim meu dia ontem. Eu fui ao primeiro dia de treinamento na loja (eu consegui um emprego em uma loja de celulares na minha cidade...), e foi um fracasso. O dono é árabe, todo estranho e não explica nada direito, e eu, que não entendo nada de telefonia celular nos EUA,fico viajando. Vou ter que aprender, e logo...

Às três da tarde eu pedi para sair pq tinha um compromisso e corri para outra entrevista. Esta, porém, aconteceria em Union - uma cidade que fica exatamente na puta-que-o-pariu! Se trata de uma rede de lojas de eletrônicos, que povavelmente está distribuída em todo o país, mas isso não importa. O que importa é a jornada que eu percorri para chegar lá.

Um ônibus de 45 minutos, seguido de um trem de 50 minutos. O ônibus me levaria até a Penn Station onde, pela primeira vez, eu procurei informações sobre como pegar um trem para Roselle Park. Tickets comprados, procuro o portão de saída do trem, em cima da hora tudo dá certo. Até que vem a dúvida: minha entrevista era em Union, o trem para em Union, mas o site dizia que eu deveria ir até Roselle Park, a cidade vizinha.

Eu não sabia se confiaria no site ou na minha intuição. Bem, minha intuição me fez descer em Union (coisa mais lógica, se a cidade que eu tenho que ir é X, pq descer na estação da cidade Y?). Procurei uma lojinha e perguntei informações. O moço mal sabia onde era a tal rua que eu devria procurar, abriu um mapa e veio a supresa: a tal rua ficava muito mais perto de Roselle PK do que de UNION!

Shit, tive que esperar pelo próximo trem, que só veio depois de 1 HORA, para poder descer na estação seguinte. E isto não tinha sido nem metade da viagem. Depois de descer nas estação correta, eu procurei a tal rua e com dois passos encontrei. Maravilha, andei até o n;umero, entrei em uma casa e um senhor apareceu. Expliquei que estava lá para a entrevista e ele simplesmente disse: "Você está na rua certa, no número certo, mas na cidade errada!", eu queria morrer.

Caminhei de volta para UNION, achei a tal rua, andei mais 1 HORA edepois de muito procurar a entrada do local (que é completamente escondida dentro de um banco!), me apresentei para a entrevista.O senhor que me atendeu disse que eu não estava adequadamente vestida para a tal palestra - eu estava de jeans, e disse que só ,e deixaria participar pq a pessoa que me escreveudeveria ter esquecido de mencionar "the dressing policy of our company".

Após a entrevista - que ocorreu numa boa - eu voltei para a estação e tinha acabado de perder o trem, tava muito frio e eu passei mais 1 HORA no vento forte esperando pelo próximo. Voltei para a Penn Station e peguei o ônibus de volta para casa. Morrendo de fome, frio e cansaço.

Pra completar a noite eu estava sem cigarro, tive que juntar todos os nickels do meu cofrinho para satisfazer minha vontade de fumar e ainda briguei em casa. Exatamente o dia em que eu deveria ter ficado na cama.

Tive que me presentear com sushis para ficar feliz e uma deliciosa sopa de arroz com siri e lagosta - Rice Soup - do restaurante japones que tem do lado de casa! A resposta da entrevista sai no final de semana que vem.



As rádios estão tocando sem parar a música da moçoila aí de cima. Eu acabei esbarrando com uma performance dela (em playback lógico), estes dias na TV. Nem me lembro qual canal/programa era, mas foi a primeira vez que ouvi o single Me Against The Music,que tem participação da Madonna, do disco In The Zone.

A propósito a parte em que você ouve a voz da rainha pop dos anos 80 se resume á qualquer coisa do tipo "Hey Britney, you say you wanna lose control
Come over here I got somethin´ to show ya
Sexy lady, I´d rather see you bare your soul
If you think you´re so hot, better show me what you got
All my people in the crowd, let me see you dance
C´mon Britney lose control, watch you take it down"

Isso já mostra a qualidade do novo trabalho da loira que co-escreveu sete das 13 faixas do álbum.O disco também tem colaborações de Moby (na música "Early Mornin"'), Bloodshy & Avant ("Showdown"), Guy Sigsworth ("Everytime") e R. Kelly ("Outrageous").

Sunday, October 19, 2003

Uma puta de uma resenha sobre Kill Bill. A melhor que eu já li até agora! O cara escreve muito, muito, muito bem e detalhou o filme, portanto quem aainda não assistiu e não quer criar (ou destruir expectativas) é melhor nem ler.

Despois de ter lido isso, eu acho que qualquer pessoa que pensava em escrever uma resenha do filme deveria mudar de idéia.

Volume 1 is a self indulgent mess saved by the strong performances and Tarantino’s visual flair. On its own, it’s not quite enough, requiring Volume 2 to redeem it. Tarantino has himself admitted that the second half slows down a little and brings in more of his trademark dialogue, which is a good sign.

I don’t think that Kill Bill is Oscar winning stuff, but I certainly had fun watching it. It’s a real popcorn muncher in a good sense of the phrase. Whether financial or artistic pressures were really at the root of splitting the movie into two parts is debatable, but, luckily for Tarantino, it works and I'm hooked. Volume 2 can’t come soon enough, and that’s a recommendation in itself.

Saturday, October 18, 2003

A caça começa a dar resultados...


Hoje eu passei por uma entrevista de emprego e na segunda-feira começarei o treinamento em uma loja que vende aparelhos de telefonia celular. No mesmo dia eu tenho outra entrevista e na terça-feira também. É o resultado de uma semana de procura, e até que os resultados são bons.
Assim que algo estiver oficialmente certo eu comunico.

...

Final de semana não tem sido diferente dos dias "úteis". Hoje pelo menos eu posso sentar apara assistir meus filmes com calma e paciência. Na lista estão:

- Anger Management com o Adam Sandler e Jack Nicholson.

- Dreamcatcher, baseado no livro do Stephen King.

- Gangs of New York, que dispensa apresentações e acabou de chegar em casa pelo correio.






Tem mais cinco Dvds em casa: quantro discos de Queer as Folk ano II e mais Down With Love.

Tuesday, October 14, 2003

Ócio criativo de cú é rola.
Só existe no livro do Dominico De Masi e ponto final.
Na atual situação eu não consigo sequer me concentrar para escrever uma frase bem articulada. Não consigo ler, nem assistir a qualquer filme sem fazer no mínimo três intrevalos para o cigarro. Como alguém pode viver sem fazer nada? Estas pessoas que sonham em viver de renda, numa ilha com rede e muita cerveja são completamente insanas. Ok, talvez se a grana tivesse sobrando eu encontraria maneiras mais interessantes e tranquilas de aproveitar meu tempo, mas realmente não consigo enxergar a vida sem trabalho.

Éssa é a minha vida....(atualizado)

Saldo dos últimos cinco dias:


64 currículos enviados à 64diferentes empresas que anunciam no jornal dizendo precisarem de alguém para trabalhar.
8 diferentes locais visitados, 8 diferente "nãos".

Estou me sentindo uma menina de 15 anos, sem nenhuma experiência, saindo para procurar o primeiro emprego, sem habilidades ou conhecimentos em relação à qualquer assunto, que depende dos pais para sobreviver e vai à escola.

Deprimente...

Friday, October 10, 2003

October 10th



Kill Bill



Texto interessantíssimo sobre o filme. Village Voice.

***Fui ao cinema ontem (afinal eu estou cansada de ficar trancada dentro de casa) e assisti o filme. Lógico que eu não vou contar nada aqui, mas Tarantino acertou a mão novamente. O filme fantástico, sendo sério quando é necessário, bobo quando tem que ser bobo, tem até cartoon, não segue ordem cronológica dos fatos, a trilha (para variar) é perfeita e Kill Bill Volume 1 recebe a nota máxima, na minha opinião. O difícil é sair do cinema. Minha vontade era me agarrar nas cadeiras e gritar que eu só sairia depois de ver TUDO.

Acredito que quem está esperando não vai se decepcionar, a não ser que esteja esperando pelo filme mais sério do planeta.

***
Mais uma vez eu não consegui assistir School of Rock, desde 12 de Setembro eu estou tentando e sempre alguma coisa dá errado. Vou tentar ver hoje ainda...


Thursday, October 09, 2003

Pronto, estou com medo...
Estava assistindo ao trailer de Gothika e tentando descobrir se eu devo ter mais medo do filme ou de mim mesma.

A história é simples. E Gothika - o novo filme da Hally Berry - está saindo no cinema o mês que vem, e eu to doida para assistir. Não pela moçinha, mas pela história, que os críticos tem chamado de o próximo "The Ring". Esta categoria de filme, que eu classifico como filme-de-medo, anda fraquíssimamente representado nos últimos tempos. Quem se lembra de algum filme de terror/suspense que seja decente? Os trillers morreram. Definitivamente.

O problema é que eu odeio a Hally Berry. Talvez pq ela me faz lembrar a Jennifer Lopez em alguns pontos...Não sei. Semanas atrás numa entrevistas com Bernard Hill eu perguntei para ele "que diabos vc tá fazendo num filme com a Hally Berry?". E não foi que eu levei um tapão na cara, o respeitável senhor inglês soltou mil elogios á atriz. Disse que tinha sido fantástico trabalhar com ela, que a moça é incrivemente inteligente e tudo mais. Neste momento eu fiqueisuper com medo de mim mesma.
Será que o meu pré-conceito em relação às pessoas acaba me impedindo de enxergar a realidade?

O bom é esperar pelo filme e trabalhar este defeito terrível.

Descobri que eu amo Rainer Maria Rilke. É, eu não sabia quem era até estes dias atrás. Então, através de um filme, eu fui apresentada ao trabalho deste moço. Justo eu, que não sou a maior amante de poesia. Na verdade eu considero o gênero literário "pretty boring". Mas o verso que eu copiei abaixo simplesmente me deixou extasiada em relação ao quanto é verdadeiro e completamente aplicável à minha pessoa, infelizmente. Segue o verso (que eu vou mandar fazer em letras enormes para colar na parede do meu quarto...):

"It's not inertia alone that's responsable for human relationships repeating themselves from case to case, indiscribably monotonous and unrenewd. It's shiness before any sort of new, unforeseeable experience with which one does not think itself able to cope. But only someone who is ready for everything, who excludes nothing, not even the most unenigmatical, will live the ralation to another as something alive." **

Este, eu encontrei em um site sobre o escritor, o qual eu estou estudando neste momento.



** Este texto está em "Letters to a Young Poet", Letter 8, written August 12, 1904. Todas as outras cartas podem ser encontradas aqui. É fascinante.

Wednesday, October 08, 2003

O Homem venceu!



Schwarzenegger, who never spent a day in political office and hardly ever voted, easily won the governorship of the state in a recall election on Tuesday that saw voters boil over in anger, flock to the poll in huge numbers and throw out Davis less than 10 months into his second term.


Tuesday, October 07, 2003

Tudo que você sonhou: uma obra dirigida por Clint Eastwood que tenha no elenco Kevin Bacon, Sean Penn, Tim Robbins, Laurence Fishbourne, Maria Gay Harden e Laura Linney, todos eles envolvidos numa história fantástica.

Os seus sonhos foram realizados e o nome do filme é Mystic River. Estréia esta semana por aqui, e eu estarei me dando de presente uma visitinha ao cinema para conferir o resultado deste trabalho.

Tem reviews do filme e do livro na Rolling Stone.

When I first heard that a movie was being shot in Boston and Clint Eastwood was making this movie, I ran out and got the book. Little did I know, I was about to be trapped in a web of inner fear and a mind blowing emotional experiences. This book kept me glued to every other page and I have not read a book in 15 years. I found myself holding one hand over my right eye at 3:00 AM under a light, for that was the only way I could continue reading it without going blind. This story touched me in so many ways I was forced to look inside my own past and dark closet. It made me identify with so many areas of my life which I was not ready to take a look at. I found myself on several occasions, crying and saying out loud "you got me again." I was blessed to be born and raised in So. Boston and I new theses characters, they were my neighbors.

Monday, October 06, 2003



Eu assisti há algumas semanas atrás este filme do Wood Allen e ao contrário das críticas que eu tenho lido (e escutado) eu gostei muito do filme. Christina Ricci está adorável e terrívelemnte cara-de-pau no filme e Jason Biggs fantástico. É uma comédia romântica sem muito compromisso, em que um escritor (Biggs) se apaixona por uma atris (Ricci) vivendo em NY e mostrando a vida cultural da cidade e os problemas pessoais de cada um. Wood Allen também está no filme, é um escritor pirado que dá conselhos para Biggs. Os diálogos são excelente, bom roteiro. Eu adorei o filme.

Mas canso de ouvir todo mundo falando que é uma droga, que o Wood Allen já era, blá blá, blá. As pessoas parecem exigir genialidade universal para o resto da vida de todas as outras pessoas. Que saco. O filme é bom, a trilha (Billy Holiday) é uma delícia e você sai do cinema se sentindo muito bem. E os críticos chatos que vão procurar algo melhor para fazer.

Eu estou simplesmente viciada nes Dvd. Faz tempo que ele estava em casa, mas hoje chegou pelo correio o meu. O Toty (meu novo roomate) se apaixonou pelo John Mayer. ;-)

Sunday, October 05, 2003

Eu não estou muito animada com minhas aulas na faculdade este semestre. Semana passada me senti literalmente em uma terapia de grupo ao invés de aulas de escrita e de "como publicar meus textos".

A professora pediu artigos pessoais, que ela chama também de "Humilliation Essay". O nome realmente me deixou encorajada a escrever sobre a minha vida. Acabei escrevendo sobre a vida dos outros dentro da minha vida.

Chegando nada sala de aula um grupo tinha que ler os seus artigos. Fora o fato de você estar contado sua vida para uma porção de desconhecidos (situação pela qual eu não tenho muita simpatia), a classe inteira (isso significa 13 pessoas) teria que comentar, como se fossemos editores, sobre o texto que acabara de ler lido.

Gee, que merda! Eu não sou editora de nada, e não pretendo ser sinceramente. Respeito demais o texto de todo mundo, faço estes cursos exatamente porque eles não seguem as regras cretinas da faculdade no Brasil e acredito que as pessoas tem estilo próprio. Se alguém tem que melhorar em alguma coisa não sou eu que vou apontar isso. Não me sinto bem fazendo este tipo de trabalho.

A minha sorte é que meu texto será lido na próxima semana, caso haja tempo. Um editor do caderno Sunday City do New York Times vem visitar a nossa sala e dar uma palestra.

Me safo desta mais não me safo da lição de casa número dois: Ligar para a Rolling Stone e perguntar se os reviews de filmes que eles publicam são feitos por free-lancers e pegar detalhes do trabalaho e me oferecer para ecsrever para os caras. Eu estou come;cando a achar que esta professora é insana.

Como eu disse no primeiro post sobre "volta às aulas", este semestre eu terei muita coisa para superar na faculdade...

Saturday, October 04, 2003

Esta é a única voz que tem me acalmado ultimamente.